Uma cultura onde o cuidado com as crianças não seja uma tarefa de gênero e sim uma obrigação de todos. Diversos estudos mostram o quanto isso pode ser positivo de uma maneira geral.
A desvantagem competitiva das mulheres no mundo profissional ainda é uma forte realidade, sabemos disso, mas quando adicionamos a isso a maternidade, o cenário fica ainda mais desafiador. Por isso discutir a licença paternidade é fundamental.
Sabia que uma licença paternidade maior pode intensificar (e muito!) a participação das mães no mercado de trabalho, e inclusive, aumentar sua renda relativa (Estudo de Jeppe Druedahl, 2019) ?
Um filho traz muitas mudanças para as famílias. Por isso existe a licença parental, para dar tempo aos pais para lidar com essas mudanças. Mas quando esse tipo de licença é apenas ocupada por mães, isso tem consequências amplas, como a disparidade salarial entre homens e mulheres.
Quando elogiamos uma mulher com o estereótipo da “super mãe”, estamos apenas reforçando o fato de que há uma mulher sobrecarregada por trás dessa força, que sofre impactos em sua carreira e em seu bem-estar.
Ter um filho pode ser uma das coisas mais revolucionárias do mundo, mas é importante que o papel de pai e mãe seja revisitado para conquistar uma vida pessoal e profissional mais justa para todos, inclusive para os filhos.
E você que é mãe, qual a sua visão sobre esses estudos? Me conte nos comentários!