Sim, empresas com forças de trabalho mais diversificadas apresentam melhor desempenho financeiro. Há vários anos as pesquisas já sinalizaram isso.
Empresas com diversidade étnica e racial têm 35% mais probabilidade de produzir resultados melhores e 15% mais chances de superar a média do setor (Diversity Matters – McKinsey&Company).
Se isso não é suficiente para o mercado começar a discutir (e aplicar!) a importância de um ambiente mais inclusivo e diverso, as organizações vão continuar jogando fora a oportunidade de alcançar muito mais vantagens competitivas.
E podemos ir um pouco mais além, estruturando um planejamento estratégico para a diversidade, equidade e inclusão, com uma perspectiva interseccional.
A intersecionalidade nos ajuda a entender que múltiplas formas de discriminação se combinam ou se cruzam. Uma mulher negra, por exemplo, vivencia o impacto tanto do racismo quanto do machismo, e isso muitas vezes não é considerado. Ou seja, o sistema de opressão impacta cada um de formas diferentes, em níveis diferentes.
Criar políticas e práticas que coloquem a interseccionalidade para funcionar no ambiente corporativo permite ter equipes multifacetadas que geram resultados mais expressivos, com mais empatia e bem-estar no espaço de trabalho.
Vivemos em um mundo profundamente conectado e global. Não deveria ser tão surpreendente assim que instituições mais diversificadas estão com desempenho maior, não é mesmo?