No ambiente corporativo é muito comum discutir a ESG, um critério adotado pelas empresas para aplicar estratégias responsáveis nos eixos ambiental, social e de governança.
Mas na prática, ainda estamos apenas no discurso quando olhamos para a governança.
O levantamento da B3 escancarou uma realidade que nós, mulheres, vivenciamos todos os dias. Veja alguns pontos relevantes do estudo:
• Das 408 companhias de capital aberto no país, 61% não têm uma única mulher na alta direção;
• Além de serem raras nos cargos de liderança, as mulheres recebem 77% do rendimento médio dos homens;
• Entre as 190 companhias listadas no Novo Mercado – segmento com o mais elevado patamar de governança corporativa – 89% tem apenas uma ou nenhuma mulher no quadro diretor.
Sim, estamos MUITO distantes de um cenário que se preocupa com a diversidade, inclusão e equidade de gênero, mesmo que olhar para isso signifique mais impacto positivo, inclusive nos lucros das empresas.
Ainda estamos engatinhando – por isso, continuar apontando essas lacunas é essencial.